sábado, 31 de dezembro de 2011



Olá!!!Demorei um pouco para dar as "caras" por aqui no meu blog, devido a impossibilidade de estar comparecendo para a edição desse blog com antecedência.
Abaixo estarei falando sobre minha convivência dentro do TG-02-052, sobre os eventos e minha relação com meus companheiros Atiradores, bem como meus feitos no dia-a-dia na OM e a importância desse acontecimento na minha vida.

No dia 06/07/2010 inicio:

Alistamento!


" Minha intenção desde um ano anterior, ano de alistamente, era não servir o Exército Brasileiro (EB), por motivos diversos. Nos dias em que eu comparecia para dar continuidade nos documentos de alistamento, nem imaginava que entre os quase 4000 (aproximadamente) alistados, eu seria o 078 dos 100 Atiradores selecionados para o ano seguinte. Lembro-me que no final do ano, na secão de exames, como saúde, provinha intelectual, condição física, etc..., cheguei correndo com meu boné que tive de tirar, sendo motivo de piadas e risos, pois estava todo embaraçado e comprido. Talvez seria esse um dos motivos da minha aptidão para o serviço. Nos exames, os Monitores do TG, aproveitaram para abusar um pouco dos civis, inclusive eu, que tive de pagar flexões extras para satisfazer o poderio dos Monitores. Estávamos então ali, sendo subordinado, algo desnessário num certo limite, daqueles atiradores.
Fui entrevistado, assim como todos, pelo Sten Instrutor do Tiro-de-Guerra, Aurélio Picciano, por duas vezes; ambas vezes não tive motivos para não servir, eram as minhas condições: Morava com meus pais e praticamente era dependente deles; era primogênito, mas mesmo assim, isso não foi motivo de dispensa; a renda familiar era rasuável; residência era próxima a OM(Organização Militar). Resumindo, tinha tudo para servir."

Prólogo: Apto para Servir!


" No Tiro-de-Guerra de Mogi das Cruzes (TG 02-052), eu fui apto para servir, iniciando as instruções em Março de 2010. Poucos dias anteriores comparecíamos para algumas instruções prévias extremamente básicas, onde começamos a ter uma micro-idéia do que passaríamos depois. Pra mim foi totalmente tudo novo, não imaginando que as atividades que estávamos aprendendo eram, propriamento dito, de um militar. No meu antigo conceito (errado) sobre o EB e até mesmo sobre a OM TG, as instruções eram ilusitadas e surreais, comparadas á realidade que é bem diferente. Desvalorizava até então o TG em relação á uma OMA (Organização Militar da Ativa), no que se dizia, em nível geral, tanto das instruções como dos próprios formandos. Conceito que caiu em contradição, tendo eu como experiência em vida, um mais novo atirador do EB, de uma OMR (Organização Militar da Reserva), sendo entre os 100, o conhecido como "Atirador 78 - Franco, sendo da turma Mallet (Sten Picciano).
Havia duas turmas, de 50 pessoas inicial



Finalmente: a turma Rondon (1-50) sob comando do Sgt Mattos, Mallet sob comando do Sten Picciano (51-100).




Com o decorrer dos dias, tivemos a formatura de incorporação. Representando a mudança de uma vida civil para uma vida militar, onde a base é a Hierarquia e Disciplina, base essa que parte dos atiradores não seguiam.
Um ex-atirador, conhecido meu que serviu na mesma unidade, me passou algumas noções sobre o que haveria durante parte do ano. Um dos fatos mais importantes, que ele me sugeriu até, era para concorrer a ser Monitor do TG. Os monitores são aqueles que auxiliam os instrutores, sendo seu braço direito em tudo que for lhe imcubido pelo Chefe de Instrução, como: Comandar ordem unida, serviços de guarda, auxiliar nas instruções de outros atiradores, assim sendo um ajudante geral e tendo ordem para tomar parte sobre os atiradores. No final do ano, dos aproximados 24 monitores, 14 são promovidos á Cabo. Para se tornar monitor é necessário ser admitido para o CFC (Curso de Formação de Cabo), onde conclui até com êxito, perante outros atiradores, pelo meu esforço que era, de certa forma, reconhecido pelo Sten.
Tivemos outros eventos como formaturas, desfiles, e missões até a metade do ano, aproximadamente.


 


Tive diversos problemas por querer fazer o certo. Boa parte dos atiradores desgotavam do meu modo de ser em serviço e por discordar de fatores que despadronizava a disciplina militar.
Uma vantangem de servir foi que abriu meus horizontes, em opções de trabalho. Seguindo a carreira militar seria um grande passo para bancar meus estudos, portanto não pretendo continuar muito na carreira militar por virtude do meu sonho.
Meu primeiro serviço de guarda, fiquei como P2 (Posto 2) ou sentinela 2. O p2 era encarregado de patrulhar a parte traseira do quartel, assim como o portão, enquanto p1 assegurava-se do portão frontal. Na maioria das guardas era Comandante da Guarda ou Cabo da guarda. O comandante, era o posto superior entre os 8 atiradores, seguido do Cabo que trocava de duas em duas horas os sentinelas, inclusive na madrugada. Eu que já tenho um pouco de olheira, nesses dias o estado era complicado, em termos de aparência.



O Tg possuía algumas parcerias amigas, como a empresa de relacionamentos Vidax, um Call Center. Na Vidax consegui entrar e atualmente sou vendedor da telefônica (receptivo).
Essas informações acima são todos os momentos principais, com alguns dos fatos importantes até a atual data (Julho), onde estarei contando de forma Presente tudo que ocorrer daqui até o final do meu serviço no TG.


Acampamento do CFC -21 de Julho de 2010

O acampamento foi exclusivo para os integrantes do CFC (Curso de Formação para Cabos) realizado no dia 21 de julho ao dia 22. Ficamos num período dum dia inteiro e retornamos para a OM noutra dia de manhã.
Esse acampamento tinha por finalidade instruir os futuros monitores do Tiro de Guerra, tornando-os aptos a auxiliar nessas devidas instruções para o acampamento final, auxiliando os instrutores.
Caminhamos bastante da OM até o pé da Serra do Itapeti, onde lá havia uma casa que era fechada por mato. Cansados chegamos ao local, guiados por um mapa onde localizamos ponto-a-ponto até o objetivo final, e tivemos de executar a pista de "resistência", como rastejar, gatinhar, pular, atravessar uma corda no comando "craw", e outros exercícios propostos pelos instrutores.











Depois dessa pista fizemos a manutenção do armamento, que por certo estava tudo sujo.
Todos os exercícios o Mq 7,62 M968 estava presente no lado de cada atirador, como diziamos "era nossa namorada".
A comida pra recompensar, feita pelo Sten, estava sem sal mas era tudo que precisávamos naquele momento de cansaço. Haviam atiradores mais cansados por terem de repetir todo o processo dos exercícios, por esquecerem da senha e contra senha acompanhados por uma mensagem. Senha: Raio, Contra-senha: Trovão, Mensagem: Não pergunte se somos capazes, dê-nos a missão!














Sub-tenente Picciano, instrutor chefe do Tiro de Guerra de Mogi das Cruzes com seu fogão de campanha.
Dessa fogueira saía a comida com as almôndegas quentinhas. Detalhe: de casa só levei um pacote de miojo e um pouco de bolacha.


Testamos nossos conhecimentos na pista de orientação, seguindo através da distância e azimute, com uma bússola e bloco de notas. Essa pista foi muito extensa, atravessamos de um enorme morro para o outro, entre ambos, num "buraco" havia só árvores; além desse grande detalhe subimos alguns morros super íngrimes (sempre com o armamento e com a mochila também nesse exercício). Na mochila continha itens para sobrevivência, manutenção do armamento, e outros que chegavam ser até dispensáveis. Essas mochilas foram inspecionados pelo Sg Mattos, onde recebi uma FATD por não estar com as mesmas completas e prontas. O Sten sabendo anulou a FATD. Até então sem nenhuma falta.

Na noite realizamos exercícios de Reconhecimento x Segurança. Orientação com a bússola e exercício de mensageiro.
Na pista de orientação noturna uma das patrulhas subiram essa mesma elevação (figura ao lado) pela segunda vez; a primeira na pista de orientação diurna.
Uma das patrulhas deveria subir essa elevação, e a outra abaixo dela, onde se localizavam com uma lanterna e calculavam o "azimute" (direção). Do Mensageiro, sob uma corda com uma mensagem divida em três partes em tira de papéis embutida numa garrafa pequena.
Essa corda percorria partes diferente do terreno: d'baixo de ponte sob um lago, mato, lama, brejo e terra.
O mais interessante foi o exercício de Reconhecimento (minha patrulha) vs Segurança (patrulha adversária). Eles tinham a missão de resgatar um prisioneiro que estava conosco dentro de um cômodo protegido por uns oito atiradores, aproximadamente. Porém era quase impossível porque a opção mais fácil era um pedaço de estrada que facilmente localiza o inimigo de longa distância. Bow! o Cmte da patrulha atira (munição de festim)para alertar suspeita de inimigo á vista e vencemos o exercício.



















2 comentários:

  1. Orgulho de servi junto a voces mallet brazil acima de tudoo!!
    John at.51

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  2. Orgulho de servi junto a voces mallet brazil acima de tudoo!!
    John at.51

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